Não nos conhecemos pessoalmente, mas vou fazer uma sugestão. Pare tudo! Não, você não leu errado. Pare tudo mesmo. Quando? Bem, só depois de ler esse texto, é claro. Ou então, nem vai saber do que se trata. Mas, veja bem. O que estou pedindo não é tão absurdo assim. Apenas encontre um tempinho pra você. Para a sua vida. E reflita a respeito dela, com profundidade. Sem fazer concessões. Primeiro, fique sozinho. Esquecendo a tv. Esquecendo a internet. Desconecte-se do mundo. E conecte-se em si mesmo.
Depois, vá em frente ao espelho. Lá você vai encontrar uma pessoa que talvez não conheça muito bem. Então, faça a seguinte pergunta. Olhando em seus próprios olhos, para não dar espaço a mentiras. “Você é feliz, de verdade?” Nessa indagação o “de verdade” é o que mais conta. Sim, porque o mundo, a todo instante, diz que de fato você é feliz. A mais satisfeita das criaturas. Mas ele cobra um preço por isso. Você tem que consumir alguma coisa, pra conquistar essa tal “felicidade”. Ou tem que seguir uma moda. Um comportamento. Uma ideologia. Aí está a tática desse sistema que lhe transforma em consumidor, ao invés de pessoa. Ao invés de um ser humano. Enquanto tiver o que gastar, vai ser alguém interessante. Contudo, sem seu dinheiro, o que você vale? Eu vou dizer como vai ser tratado. E daí pode tirar suas conclusões. Você vai passar fome. Vai passar frio. Quando suas roupas estiverem encardidas, a imensa maioria vai lhe ignorar. E se conseguir finalmente “ser visto“, vai ter muita gente lhe torcendo o nariz, com expressão de hostilidade. É que você vai ter a mesma consideração dada a um poste ali, na esquina. Ou seja, meu amigo(a), você vai ser simplesmente.. “nada”.
Assim que o mundo trata as pessoas. Essa é a verdade nua e crua. Que se escancara em papelões servindo de cama nas calçadas. Tudo bem, você pode discordar de mim. Tem todo o direito. Afinal, pode se tratar de uma fatalidade. Há muito amor nesse planeta pra dar e (rsss)... VENDER! Aquele banco maravilhoso garantindo que você é o seu maior patrimônio. Ou aquele artista badalado (que, quem sabe, chame de ídolo) jurando que lhe ama. Certamente são todos seus amigos de verdade. Muita amizade linda e sincera. E bastaria não ter um tostão no bolso, para descobrir como esse tal banco é o seu amigão. Ou até aonde vai amor desse artista, que te receberá de braços abertos, mesmo sabendo que não tem dindim pra assistir ao seu show.
Eis o amor que o mundo oferece. Pra receber tem que pagar. Em dinheiro preferencialmente. Ou no cartão, em até doze prestações sem juros. Um negócio do inferno. E se sua felicidade está em desfrutar das delícias que pode comprar, refaça a sua pergunta diante do espelho. “Você é feliz, de verdade?” Até as pessoas mais próximas, às vezes, combram seu preço pelo amor que nos dedicam. Sofremos muitas decepções. Mas não fique triste. A intenção desse texto aqui não é lhe deixar deprimido. Pelo contrário. Temos uma boa nova para lhe dar.
Será que existe alguém que nos ame por aquilo que realmente somos? Sim, existe. Há alguém que nos ama muito além de nossas virtudes. Que nos ama, sabendo de antemão todos os nossos defeitos. Também Ele não dá a mínima, se você mora numa mansão ou debaixo do viaduto. Seu amor é incondicional. E sabe por quê? Seu amor não é desse mundo. O Seu amor é divino. E Seu nome, Jesus Cristo. O Deus que acolhe aos humildes. Opõe-se a esse egoísmo generalizado e suas mentiras, para ficar ao lado dos mais fracos. Os perseguidos e humilhados são seus melhores amigos.
Agora, que você se desconectou desse mundo, pode ouvir melhor a Sua voz. No silêncio do espelho. Apenas diante de você. Responda à pergunta, fazendo uma reflexão de toda a sua vida. Você é feliz e tem paz? Se os deleites desse mundo não são o bastante. Então, LEIA A PALAVRA. Buscando, de coração, o alimento de que seu espírito realmente precisa. Nosso Senhor Jesus Cristo. Abra uma Bíblia, essa mensagem, Ele tem pra você. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
A Paz do Senhor
Rutinaldo Miranda B. Júnior
Foto: Bert Kaufmann
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